quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Projeto Educação Infantil e Tecnologia

O Acessa Vila Vitória, localizado na  Avenida Antônio Ribeiro dos Santos, 990 - Vila Vitória, lança  o Projeto Educação Infantil e Tecnologia e convida professores, coordenadores e diretores  das Creches, do município de Guará, a utilizarem seus computadores  complementando suas aulas. Basta ligar (3831 3408), agendar e levar seus alunos ao local.

A Professora Elizete B. de Carvalho professora da CMEI PROF. NADIR DE ALMEIDA JUNQUEIRA, foi a primeira a participar do projeto utilizando vídeos, figuras, pesquisas, e diz que o recurso tornou-se indispensável a aprendizagem de seus alunos, e que o assunto predileto deles  são os planetas.

Alunos conhecendo a terra e o Universo e seus planetas

Crianças com a professora Elizete

Crianças com a monitora Suselaine


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Educação na pauta da sociedade

Entrevista



Educação na pauta da sociedade



Mozart Neves Ramos



Nas últimas décadas, a escola tem recebido novas demandas da sociedade e sofrido a influência crescente de profissionais de diversas áreas. No entanto, é preciso ter cuidado para que essa parceria realmente funcione a favor da educação. Qualquer intervenção deve ser feita de maneira organizada, sempre levando em conta o projeto político-pedagógico da escola, defende o professor Mozart Neves Ramos, da Universidade Federal de Pernambuco, membro-titular do Conselho Nacional de Educação (CNE). Em sua trajetória, ele acumula experiência como reitor da Universidade Federal de Pernambuco, além de secretário de educação de Pernambuco, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. Atualmente, é conselheiro do movimento Todos pela Educação, formado por membros de diversos setores, incluindo empresários, educadores e gestores públicos. Para Mozart Neves Ramos, todos devem ajudar a construir uma educação de qualidade, mas é preciso respeitar a autonomia e a proposta de cada instituição de ensino. Leia a seguir os principais trechos da entrevista concedida à Pátio Ensino Fundamental.



A escola tem recebido várias demandas da sociedade. Como isso se reflete na escola?



Hoje, por várias razões, os pais não têm tempo de acompanhar como deveriam a rotina de seus filhos e revertem para a escola a educação plena, o que é um equívoco. É por isso que a escola tem abordado cada vez mais temas muito diversos, como a educação para o trânsito. É um balaio em que cabe tudo e, na verdade, ela não consegue fazer nada. A pressão social que a escola vem recebendo reflete-se na rotina dos professores, com a responsabilidade de atuarem de maneira facetada. Os educadores mal têm tempo para dar a aula que deveriam.



Até que ponto essa demanda é bem-vinda?



É fundamental o envolvimento da sociedade no sentido de fortalecer a autonomia da escola, mas é preciso cuidado para que não se fragmente essa autonomia pelas demandas das quais a escola deveria dar conta. No meu contato com os professores pelo Brasil, vejo que muitos sofrem de uma síndrome de falta de confiança. Sinto que, muitas vezes, eles procuram em médicos e filósofos um jeito de se segurar no saber desses profissionais, porque não confiam mais nos próprios conhecimentos.



Como está a autoestima do professor?



Nos últimos nos anos, o professor vem gradualmente perdendo a confiança, a autoestima, a valorização que ele deveria ter perante a sociedade. A consequência imediata disso não é apenas o enfraquecimento do profissional, mas principalmente a falta de interesse que existia no passado por parte de um grande número de jovens em seguir essa carreira. Hoje, somente 2% dos que concluem o ensino médio querem ser professores; para estes, a justificativa em relação a tal escolha relaciona-se com a estabilidade no emprego. Em países que estão no topo dos resultados das avaliações internacionais, como Finlândia e Singapura, a educação consegue atrair os jovens mais talentosos e bem-preparados do ensino médio para a profissão. Esses candidatos chegam fortalecidos como profissionais à escola. Isso tem a ver com a formação, com a valorização perante a sociedade, o que transmite a confiança necessária para desenvolver suas atividades.

A presença de outros profissionais na escola, como médicos, psicólogos e economistas, pode ser positiva em algum aspecto?

Acredito que sim, se isso for feito de maneira organizada, sempre levando em conta o projeto-político pedagógico da escola. Se não for assim, é preciso entender que o que está sendo construído na escola é um mercado livre, onde cabe tudo e, daqui a pouco, o que era essencial - ou seja, o processo de ensino e aprendizagem - ficará negligenciado. É muito importante que tudo o que seja feito na escola ajude a fortalecer a autonomia da instituição, com rebatimento direto na relação ensino-aprendizagem, no fortalecimento da figura do professor, para que ele se sinta preparado para ensinar e também para aprender, e na escola devidamente preparada para gerir toda a situação que se coloca de uma nova sociedade. Esses profissionais têm de entender que sua atividade é complementar.



O apelo econômico tem mais peso na hora de cobrar educação de qualidade?

No Brasil, um ano de escolaridade impacta, em média, em 15% na renda de uma pessoa. Porém, se ela tem graduação completa e faz o primeiro ano de pós-graduação, o impacto é de 47%. Se ela tem somente as séries iniciais, o impacto é de somente 6%. Mesmo sem a qualidade desejada, apenas o tempo de escolaridade e o fato de caminhar ao longo de todo o ciclo - da educação básica ao ensino superior - revela um impacto enorme na renda das pessoas e, de certa forma, o crescimento está alinhado à qualidade da educação.

Em que medida o envolvimento da sociedade contribui para a melhoria da educação no país?



A Coréia do Sul, por exemplo, fez uma mudança que hoje a coloca nas primeiras posições do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Os sul-coreanos entenderam que, se não houvesse qualidade para todos, eles não conseguiriam desenvolver-se sustentavelmente. A reforma partiu da educação básica, e o país agora se destaca no cenário mundial. Eles formaram bons professores e atraíram os estudantes mais talentosos. Como consequência disso, aumentou o número de jovens com capacidade de ingressar no ensino superior. O desenvolvimento das ciências da tecnologia causou forte inovação e é fonte de grande renda por lá. O investimento anual em educação básica é de aproximadamente US$6 mil por aluno/ano. Apenas como comparação, esse valor é o mesmo nos países da Comunidade Europeia. Já os Estados Unidos empregam US$9 mil por aluno/ano. Apesar dos avanços ocorridos do Brasil nos últimos três anos, esse investimento aqui é de US$1,8 mil, número abaixo do que investem a Argentina e o México, que gira em torno de US$2,2 mil por aluno/ano.



Qual é o papel de cada um nesse processo?

É preciso que todos tenham consciência do próprio fazer. Partindo do ponto de que lugar de criança é na escola, pais e responsáveis contribuem não deixando seus filhos em casa. É fundamental levá-los à escola, acompanhar seu desenvolvimento escolar, verificar suas dificuldades, verificar o que o professor determina como tarefa de casa, etc. Cada um tem sua parte nesse processo, que se complementa com a parte do outro. Sem dúvida, é uma tarefa bastante árdua! Os países que se comprometeram com essa meta conseguiram transformar sua realidade em 25 anos.



Como o movimento Todos pela Educação está contribuindo para melhorar a educação no Brasil?

O movimento sensibiliza os pais, as famílias, a mídia e as lideranças sociopolíticas contribuindo para o engajamento e compromisso com o processo de melhorar a educação. Estamos trabalhando com as expectativas de aprendizagem para cada etapa do ensino. Queremos que se estabeleça o que a criança precisa saber ao fim de cada ano. Se deixarmos isso claro para os pais, eles saberão cobrar da escola.

O Todos pela Educação tem atuado em prol da valorização do professor?



O papel principal desse movimento é mobilizar a sociedade e mostrar a importância do professor através de campanhas, por exemplo. Há um trabalho que atualmente está além dessa questão: a criança só aprende se tiver um professor de qualidade. Então, se lutamos pela qualidade da aprendizagem, pressupomos que o professor seja valorizado. Se há aprendizado, é porque ele foi bem-preparado, está motivado. Porém, não podemos ficar só nisso. Oferecer bons salários e ótimos planos de carreira também representa uma iniciativa fundamental. Estudos revelam que existe uma relação direta entre aprendizagem, desempenho e preparo do professor. Portanto, de nada adianta ter um laboratório de última geração, limpo, organizado, com internet banda larga, se o professor não tiver boa formação. Os países que estão no topo atrelam a formação inicial à sala de aula. Aqui, lamentavelmente, ela está totalmente desconectada, pois não responde aos desafios da escola pública e não está na agenda de prioridade das universidades.


Seu filho não gosta da escola? A culpa pode ser sua!


Olá seguidores, encontrei esta reportagem e gostaria de compartilhar com vcs, ja que Educação é o nosso grande objetivo.

Seu filho não gosta da escola? A culpa pode ser sua!



Não dá para exigir que o filho seja um aluno brilhante se ele cresceu comendo só macarrão e vendo televisão. Uma visão restrita do mundo e a ausência de esforço para descobrir e aprender coisas novas podem comprometer o futuro escolar de uma criança. A aprendizagem começa nos momentos mais simples e corriqueiros da vida e os pais podem fazer muito mais do que ler livros na frente dos filhos ou contar histórias para incentivar o hábito da leitura. É preciso valorizar o conhecimento



A disposição para estudar está relacionada com a forma com que os pais mostram o mundo para os filhos desde pequenininhos. Para desenvolver o seu potencial, a criança precisa ser estimulada. Quando o desejo pelo saber é cultivado desde o berço, ela carregará isso para o resto da vida.



É importante poder comer livremente, sem medo de sujar a roupa, para experimentar com prazer os variados alimentos. É assim que se aprende a fazer uma refeição saudável. Também é importante ter alguém com paciência para ouvir uma longa história aparentemente sem pé nem cabeça. É assim que a criança desenvolve vocabulário e aprende a colocar início, meio e fim a um enredo.



Muitos pais só acordam para importância do saber e do aprender quando os filhos começam a ter dificuldades na escola. Quando isso acontece, muito tempo e muita coisa importante já foram deixados para trás. É mais difícil tirá-los de uma zona de acomodação do que valorizar passo a passo os resultados que alcançam mediante o esforço para aprender cada coisa do dia a dia.



Disciplina e aprendizagem



Segundo a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonato, cabe à família contribuir para a aquisição do saber e mostrar as funções da escola. Está nas mãos dos pais motivar e disciplinar a criança para a vida escolar. “A disciplina favorece a aprendizagem. E o vínculo que a criança faz com a aprendizagem passa pela relação com o professor e com a família. A primeira aprendizagem começa na família. O saber começa em casa”.



Gostar da escola é diferente de gostar de estudar, mas quando a criança gosta da escola já é meio caminho andado. Segundo Quézia, a postura da família é fundamental na adaptação do aluno. Se os pais vivem criticando os professores e a escola, acabam desmotivando a criança ou o adolescente.



A psicopedagoga disse que “cansa de ouvir” pais reclamando que “a escola marca prova para segunda-feira e estraga o domingo da família”. Com afirmações como essa, a escola está sendo desacreditada e desvalorizada. Ela adverte que a insatisfação com procedimentos da instituição de ensino e com erros dos professores deve tratada diretamente na escola, e não comentada de forma desrespeitosa com os filhos.



O futuro está sendo preparado quando os pais investem em brincadeiras e estímulos culturais e sociais da aprendizagem. Meninos e meninas precisam viver com papel e lápis nas mãos, ouvir e contar histórias, folhear livros e revistas, brincar de correr, de esconde-esconde, de jogar dominó, quebra-cabeça e tantos outros jogos que favorecem o desenvolvimento de áreas do cérebro associadas ao aprendizado. Descobrindo a beleza das árvores em um parque, os mistérios das prateleiras de uma biblioteca e a diversidade dos animais de um zoológico, eles despertam para o saber e podem compreender que a escola é um lugar valioso para aprender ainda mais.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Garoto de 7 anos pode ser o investidor mais jovem do mundo !

Connor disse que a parte mais difícil de lançar o seu próprio aplicativo foram as reuniões com investidores.

Enquanto a maioria das crianças de sete anos está brincando pelas ruas ou com jogos de videogame ou iPad, Connor Zamary está começando uma empresa. O estudante do segundo ano do Ensino Fundamental criou o aplicativo para iPhone Toaster Pop, um jogo que consiste basicamente em passar geleia e manteiga em um pão virtual recém saído da torradeira. O app custa apenas US$ 0,99.

"Ele procurou investidores, fez a sua própria apresentação no PowerPoint, preencheu a papelada para abrir a empresa e fez conferências com desenvolvedores da costa oeste dos Estados Unidos", disse Craig Zamary, pai de Connor, em entrevista ao site americano CNET.

Craig contou que o filho escolheu um desenvolvedor para construir o aplicativo e testava-o com amigos e parentes para ver se ele funcionava como deveria. Como é menor(e apenas uma criança), Connor recebe ajuda do pai para gerenciar a empresa. "Meu pai estava me contando sobre como funciona uma torradeira, já que nunca vi uma antes. E veio a ideia de criar o aplicativo, onde a torrada pulava da torradeira, caía em um prato e você passa geleia nela", disse o garoto.

Connor disse que a parte mais difícil de lançar o seu próprio aplicativo foram as reuniões com investidores. "Eu estava nervoso", confessou, adicionando que já está trabalhando na versão 2.0 do software. Mas o espírito empreendedor dos Zamary não para por aí. O Business Insider afirma ainda que a irmã mais nova de Connor, Annabelle, 6 anos, também tem uma ideia de aplicativo para iPhone, e o irmão pretende ser o investidor do programa.








quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pesquisa realizada na EMEF “Profª Latifa Salomão Migliori”, no período de 01/08 a 9/08 com 110 alunos, que utilizam o laboratório de informática, mostra que 77% dos mesmos não possuem computador em casa e que não teriam acesso a tecnologia fora da escola, o que os deixariam Excluidos Digitalmente.

 



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Hagaquê - Fábulas em Quadrinhos

Apresentação:

Todos conhecem o caráter lúdico das histórias em quadrinhos (HQs) e muitos a consideram uma forma de arte. Além de entreter, as HQs podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos mais diversos conteúdos, como geografia, matemática, história, português e idiomas estrangeiros, além de ser uma excelente ferramenta para o trabalho com alunos com necessidades especiais.
Baseado nestas características positivas das HQs, surgiu a proposta de desenvolvimento do software HagáQuê, um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos.
O HagáQuê foi concebido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por qualquer pessoa, mesmo que ainda seja inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação. E, como resultado do crescente uso por pessoas com necessidades especiais, o software vem passando por um processo de redesign visando melhorar sua acessibilidade. O software foi desenvolvido pelo grupo de pesquisa do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp/SP, é gratuito e pode ser baixado no computador para uso off-line.
Nesse projeto iremos sugerir uma forma interessante de estimular a leitura e desenvolver habilidades de escrita através do Hagáquê.
Metodologia:
Os alunos do Colégio de Aplicação, do 5º ao 9º Ano, pesquisaram na internet sobre "Fábulas" e seus principais autores.
Foi exibido um vídeo ensinando a usar as principais ferramentas do software.
Cada aluno escolheu uma fábula e a transcreveu para o software "Hagaquê".
Inseriram as imagens e legendas e tiveram a liberdade de reescrever o final da história.
Objetivos:
  1. Desenvolver o hábito de ler e despertar o interesse pela leitura.
  2. Desnvolver habilidades de escrita.
  3. Capacitar os alunos para utilização das ferramentas do software.
  4. Fábula reescrita pelos alunos
Resultados e Discussão Final:
Durante a realização da atividade, os alunos mostraram-se muito motivados. Adoraram criar histórias em quadrinhos, achando a tarefa divertida e interessante. As histórias foram impressas e expostas em um mural no Colégio. Os objetivos propostos foram alcançados, mostrando que as tecnologias quando utilizadas com a finalidade de dessenvolver saberes significativos pode ser uma excelente ferramenta!


O download do software pode ser feito pelo endereço:
http://www.hagaque.cjb.net/